O fim do ano chegou. Como ele, as festas mais badaladas do calendário cristão. O Natal domina o cenário. Vitrines, pinheiros, presépios, Papais Noéis, pisca-piscas fazem a festa. O bolso, engordado com o 13º salário, dá coceira.
Estimula as compras e conjuga o verbo presentear. A lembrancinha, claro, vai acompanhada de cartão. Aí, todo cuidado é pouco, pouquíssimo. Tropeços roubam o brilho do gesto. Olho vivo. O blogue dá dicas pra que a mensagem acrescente lantejoulas ao pacote jeitoso.
Natal
Natal é festa religiosa. Tem pedigree. Por isso se escreve com inicial maiúscula como Páscoa, Missa do Galo, Dia de Reis. Flexiona-se no plural do mesmo jeitinho que os demais nomes próprios: Passei vários Natais com a família. Agora mudei de planos. Vou cair no mundo. Volto no Dia de Reis.
Companhia
Atenção, muita atenção. Natal é nome próprio. Os adjetivos que o acompanham não têm nada com a grandeza do dissílabo. Grafam-se com a inicial mixuruca. Assim: Pra você, feliz Natal. Espero um ótimo Natal pra mim, meus amigos e meus inimigos.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
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As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…