Em 8 de março comemora-se o Dia Internacional de Mulher. Flores, chocolates, cartões, e-mails, vale tudo pra homenagear as ilustres senhoras e senhoritas. Nilcéia Freire, a representante das mulheres na Esplanada dos Ministérios, ocupou a telinha no horário nobre. Entre elogios, balanço de realizações e rasgados elogios às representadas, soltou esta: “Mais mulheres buscam gerir seus próprios negócios”. Exagerou. O seus sobra. Melhor: Mais mulheres buscam gerir os próprios negócios.
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À medida que Nilcéia falava, o texto aparecia na tela. Eis um trecho: “Para o combate a violência, temos a Lei Maria da Penha.” Ops! Cadê a crase? Na dúvida, basta substituir o nome masculino por um feminino. Nem precisa ser sinônimo. Se no troca-troca o ao pedir passagem, é a vez do à. Veja: Para dar combate ao agressor, temos a Lei Maria da Penha. Logo: Para dar combate à violência, temos a Lei Maria da Penha.
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