Colômbia, Equador e Venezuela estão com as relações azedadas. A razão: a Interpol confirmou o já sabido. Quito e Caracas protegem os guerrilheiros das Farc. Pra evitar conflitos na América do Sul, a turma do deixa-disso busca um jeito de dar um jeito. Reunida em Lima, quer encontrar um mediador que saiba conjugar o verbo mediar. A tarefa não é fácil. Um a um, os candidatos tropeçaram na flexão. Talvez a tarefa caia no colo do Brasil.
Pra desemepnhar bem o honroso papel, o Itamaraty precisa conhecer a gangue do MARIO. Ela é composta de cinco verbos. A letra inicial de cada um forma o nome da galera: m de mediar, a de ansiar, r de remediar, i de incendiar e o de odiar.
O mais complicado é justamente mediar. Depois, remediar. A moçada é useira e vezeira em dizer “ele media, ele remedia”. Nada feito. Pra acertar sempre, vale a pena recorrer ao odiar. Ele é velho conhecido e todos terminam do mesmo jeitinho. Veja:
Presente do indicativo: odeio (anseio, medeio, remedeio, incendeio), odeia (anseia, medeia, remedeia, incendeia), odiamos (ansiamos, mediamos, remediamos, incendiamos), odeiam (anseiam, medeiam, remedeiam, incendeiam)
Pretérito perfeito: odiei (ansiei, mediei, remediei, incendiei), odiou (ansiou, mediou, remediou, incendiou), odiamos (ansiamos, mediamos, remediamos, incendiamos), odiou (ansiou, mediou, remediou, incendiou).
E por aí vai.
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