Ao saber da tragédia, o prefeito do Rio não pensou duas vezes. Dirigiu-se ao local do desabamente. Lá, claro, foi entrevistado. Com voz triste, ele disse que espera não haver muitas “vítimas fatais”. O exemplo, diz o outro, vem do alto. Repórteres, diante de câmeras e microfones, repetiram a dupla. Era vítima fatal pra lá, vítima fatal para cá.
Esqueceram-se de pormenor pra lá de importante. Fatal é o que mata. O acidente mata. É fatal. A vítima, coitada, não mata ninguém. Morre. Melhor torcer para que haja poucos mortos. Ou poucas perdas de vida.
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