Homenagear a mãe é tradição mais antiga que o rascunho da Bíblia. Na Grécia antiga, na Roma dos Césares, na Idade Média, o povo reverenciava a mulher que dá à luz meninos e meninas. Ela não era convocada para lutar nos campos de batalha. A razão: ser a matriz da humanidade – capaz de equilibrar a população depois dos estragos causados pela guerra.
Há um século, os Estados Unidos instituíram o Dia das Mães. O presidente Woodrow Wilson oficializou 9 de maio para a festa. O Brasil importou a ideia 82 anos depois. Getúlio Vargas introduziu a data – segundo domingo de maio — no calendário verde-amarelo em 1932. De lá pra cá, é só festa. Mães, shoppings e restaurantes batem palmas. Viva!
Como foi?
Annie Jerwis perdeu a mãe. Ficou tão triste que caiu em profunda depressão. Preocupadas com o sofrimento da jovem, amigas queriam consolá-la. Como? Promoveram senhora festa em memória da falecida. Repetiram-na no ano seguinte. E no seguinte. E no seguinte. Annie quis estender a homenagem a todas as mãezonas, vivas e mortas. A ideia pegou. Faz sucesso até hoje.
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