Parece piada. Mas é fato. A vedete dos depoimentos foi… a casa. Perillo e Agnelo compraram mansões. A do goiano se tornou moradia do bicheiro Cahoeira. Como? O governador deu as explicações. Convenceu? Sabe-se lá. O que se sabe são os maus-tratos dispensados ao português nosso de todos os dias. “Ele tinha compro a casa”, disse Sua Excelência.
Ops! O homem se esqueceu de liçãozinha lá da escola primária. O particípio regular termina em -ado ou -ido. É o caso de comprar (comprado), lavar (lavado), vender (vendido), partir (partido). Estivesse com a memória ventilada, teria dito “tinha comprado”. A conclusão é uma só: Perillo matou aula.
Compro existe? Claro que sim. É o presente do indicativo do verbo comprar: eu compro, ele compra, nós compramos eles compram.
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