O simples fato de Portugal não aderir integralmente à reforma ortográfica já torna uma cara comédia a adesão do Brasil às alterações de grafia da língua portuguesa. De fato, enquanto Portugal se recusa a modernizar a grafia de “suas” palavras (como por exemplo, “sector”, “errámos”, “cómodo”), o Brasil vai na contramão, dobrando letras como “contrarregra” e “antissemita” e, ao mesmo tempo criando confusão com o uso dos hifens. Ademais, a queda de acentos proporcionou, no fundo, maior distância entre a grafia e a fonética do que querem admitir especialistas. As regras de português já são um desafio para alguém com acesso a bom sistema educacional, que dirá para os menos afortunados. Sugiro que o Congresso Nacional intervenha nessa questão: seria interessante que, pelo menos a grafia antiga tivesse uso permitido não apenas por mais quatro anos, mas sem estipular prazo, tomando-a forma alternativa de escrita.
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