Segunda mãozinha
O infinitivo, temente a Deus, respeita o 4º mandamento. “Honrar pai e mãe”, ordena o Senhor. O dono das possibilidades do verbo diz amém. Na conjugação, põe a família acima de tudo. Eis quatro casos:
1. Se o infinitivo tem j no nome, sempre que o gê soar, o j pede passagem: viajar (viajo, viaja, viajamos, viajam; que eu viaje, ele viaje, viajemos, viajem).
2. Se o infinitivo tem g no nome, sempre que o gê soar, o g ganha banda de música e tapete vermelho. Pra manter a pronúncia, se necessário, o g vira j: agir (ajo, age, agimos, agem; se eu agisse, ele agisse, agíssemos, agissem), dirigir (dirijo, dirige, dirigimos, dirigem).
3. Se o infinitivo tem z no nome, sempre que o z soar, escreve-se a lanterninha do alfabeto: fazer (fiz, fez, fizemos, fizeram), dizer (ele diz, dizemos, dizem), trazer (traz, trazemos, trazem).
4. Se o infinitivo não tem z no nome, quando soar z, escreve-se s: querer (eu quis, quisemos, quiseram; quiser, quisermos, quiserem; quisesse, quiséssemos, quisessem), pôr (pus, pôs, pusemos, puseram, puser, pusermos, puserem; pusesse, puséssemos, pusessem).
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