Em tempos de pandemia, as mudanças ocorrem em tempo real. É o caso da covid-19. Quando nasceu, o nome era uma sigla. O c se refere a corona. Vi, a vírus. D, a doença. O numeral indica o ano em que a enfermidade apareceu. A grafia obedecia à regra das siglas. Só a inicial maiúscula, como Detran, Embrapa, Sesi, Senac.
Com o passar dos dias, ela passou a designar a doença. Entrou, então, no time de gripe, câncer, hepatite. Tornou-se substantivo comum. Outra seguiu o mesmo caminho. Quando nasceu, Aids era uma sigla. Hoje dá nome a doença. Escreve-se, por isso, com inicial pequenina — aids.
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