Carlos Lacerda gostava de falar e ser entendido. Gostava de escrever com clareza, simplicidade e elegância. Como dono de jornal, sentia arrepios ao ler textos “difíceis”. Achava-os pretensiosos e ocos. Como inibir a exibição verborrágica? Escreveu um manual de redação que ridicularizava os ricos de palavras e pobres de idéias. O texto sumiu. Mas ficaram na memória dos repórteres de então passagens inesquecíveis. Uma delas vem a propósito do Dia das Mães. Ei-la:
“Mãe é mãe. Genitora é a tua. Progenitora é a vó.”
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…