Brasília saiu da rotina. Ontem dormiu vestida de rosa. Os monumentos, cartões-postais da capital, ganharam a cor feminina. Trata-se de simpático alerta para a importância da prevenção do câncer de mama. O recado: bobear é proibido. O mal, que mutila e mata, pode ser vencido. Basta antecipar-se a ele.
Hoje, enorme pato amarelo amanheceu no gramado do Congresso Nacional. “Não vou pagar o pato”, diz o texto que o bichão exibe na barriga. A mensagem: os brasileiros se cansaram de sustentar a farra de governantes irresponsáveis. Eles fazem a festa com o dinheiro público. Sem caixa, avançam no bolso dos contribuintes. Aumentam os impostos. Simples assim. A orgia acabou.
As campanhas ensinam lições. De um lado, reforçam a cidadania. De outro, inspiram dicas de português. Uma: chama a atenção para a exceção da reforma ortográfica. Na mudança, foi-se o hífen que ligava palavras compostas por, no mínimo, três vocábulos ligados por preposição, pronome, conjunção. É o caso de pé de moleque, testa de ferro, tomara que caia, mão de obra, etc. e tal.
Cor-de-rosa se enquadra na regra. Mas manteve o tracinho. Por quê? Porque foi citada como exceção. Água-de-colônia e pé-de-meia lhe fazem companhia. As demais cores entraram na vala comum: cor de laranja, cor de damasco, cor de gelo, cor de marfim, cor de burro quando foge.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
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As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
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