Ela assina a coluna Favas Contadas. Fala do que mais gostamos — comer e beber. Não se contenta com pratos gostosos e bebidas companheiras. Exige ambiente acolhedor, que atrai amigos para bate-papos sérios ou irresponsáveis. O requinte vai além. Liana Sabo embala a informação na língua CCC — clara, concisa e correta.
A mesma qualidade de texto ela exige das publicações que lê. É aí que mora o desgosto. Na segunda, interessou-se por notícia publicada no Valor Econômico. Falava da homenagem que o fundador do Banco Icatu recebeu por incentivar atletas. A certa altura, o repórter escreveu que “o empresário foi recebido pelo ex-tenista Gustavo Kuerten”. Mais adiante: “`Eu só desejo que eles evoluam na carreira´, disse o ex-banqueiro”.
Liana reagiu. “Quem foi rei não perde a majestade. Guga deixou de jogar nas quadras, mas não deixa de ser tenista. Braguinha se afastou do gabinete, mas continua banqueiro. Joaquim Barbosa se aposentou do STF. É ministro aposentado”. No auge da indignação, ameaçou: “Se no meu obituário escreverem `a ex-jornalista Liana Sabo, volto do outro mundo e puxo os pés do herege”.
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