A língua cultiva a preguiça. Menor esforço é com ela mesma. Daí a tendência a reduções. O falante poupa sílabas sem cerimônia. Em vez de apartamento, diz ap. Em lugar de refrigerante, refri. Ônibus é busão. Professor, profa. Deprimido, deprê. Computador, PC. Celular, cel. Faculdade, facul. Rodoviária, rodô. Internet, net. Siglas e abreviaturas abrilhantam a festa. Acho estranho, por isso, o uso do aonde em vez de onde. Pode explicar? (Evaldo)
É praga. O aonde tem emprego pra lá de restrito. Só se usa com verbos de movimento que exigem a preposição a. É o caso de ir. A gente vai a algum lugar: Aonde você vai? Não sei aonde vou. Gostaria de saber aonde você vai.
No mais, só o onde tem vez: Onde você mora? Onde estamos? Vocês estão onde? Pode me informar onde se compram cereais a granel?
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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