No muro frontal do colégio CEF 24 de Ceilândia, há a seguinte frase: “Não importa os motivos da guerra, paz é mais importante que todos êles”. Que tal? (Francisco Ferreira)
A frase deu uma pisada na concordância e outra na grafia:
1. O sujeito de importa é motivos da guerra. Posta na ordem direta, a oração deixa claro quem é quem. Veja: Os motivos da guerra não importam.
2. Em tempos idos e vividos, eles exibia acento diferencial. Não exibe mais. Hoje, o português só tem dois chapeuzinhos diferenciais. Um: pôde, passado do verbo poder (hoje ele pode, ontem não pôde). O outro: o verbo pôr (vou pôr o livro na estante).
A bela mensagem ganhará nota 10 quando estiver escrita assim: Não importam os motivos da guerra, paz é mais importante que todos eles.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…