No post de domingo, duas grafias me chamaram a atenção: “são-joão” e “pés de moleque”. Confabulei com os meus amigos Antônio Houais e Aurélio Buarque de Holanda. Eles me disseram que são-joão tem a grafia com o danadinho do hífen. Contudo, não me disseram o motivo de São Paulo (nome de um santo e de uma capital); São João (nome de um santo e, também, de várias cidades brasileiras) não terem o grampinho. Ah! Há, também, a história do “pés de moleque”. Na lição, ele veio grafado sem o danadinho do hífen. Pois bem, as dúvidas estão soltinhas e esvoaçando pelo ar. Retire-as, por favor! (Altamiro Fernandes da Cruz, Belô)
Nome de cidade e de santo é substantivo próprio. Daí as iniciais maiúsculas (São Paulo, São João, São Pedro). Nome de festa é vira-lata. Substantivo comum, grafa-se com as iniciais mixurucas. É o caso de são-joão e carnaval
Pé de moleque, como dor de cotovelo, mão de obra, mestre de obras, perdeu o hífen com a reforma ortográfica. Agora o doce gostoso anda soltinho da silva — igual ao moleque que lhe inspirou a denominação.
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