Em tempos de julgamento do mensalão, o que os colunistas mais fazem? Tentam antecipar posições. Nem sempre acertam. Para prevenir críticas, lembram provérbio de tempos idos e vividos: “Cada cabeça, cada sentença”. Com ele, fazem as vezes de Pilatos. Lavam as mãos.
De onde vem o dito? Vem lá do latim. Na língua dos Césares, dizia-se “Tot capita, tot sententiae”. A frase pegou. Ganhou espaço em peças de teatro, discursos políticos, fala do povo e, claro, matérias jornalísticas. Os brasileiros irreverentes preferem outra frase: “Ninguém pode prever a cabeça do juiz e o xixi do bebê”.
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