A crase (todos nós aprendemos, ou deveríamos ter aprendido: crase é a contração do artigo feminino com a preposição) tornou-se verdadeiramente o mal de todos os séculos, na língua escrita… Não é difícil encontrar por aí frases que abusam do sinal, independentemente da existência do artigo feminino.
Usam a crase na preposição mesmo sem o artigo (Trabalho de segunda à sexta-feira). Usam-na antes de verbos (Preços à partir de R$1,99…) e até mesmo antes de numerais (Crianças de 1 à 10 anos…). Para muitos, a letra “a” que não for artigo, tem que ter crase.
Este comentário fica plenamente comprovado numa leitura rápida da reportagem exibida na página 9 do Correio Braziliense desta sexta-feira, 19 de agosto. Lá está escrito: “Os médicos que desrespeitam às regras estarão sujeitos à sanções que vão da advertência à cassação do exercício profissional”. Bem, das três crases
usadas, pelo menos uma está correta… Menos mal.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…