O governo cubano anunciou o relaxamento das regras de viagens ao exterior. A notícia trouxe a ilha às manchetes. Entre comentários, aplausos e críticas, uma questão sobressaiu. Trata-se da crase. Na hora de escrever, muitos se esqueceram de versinho que os professores repetiam e repetiam.
Nome de país ora se usa com artigo (a França, a Argentina). Ora sem (Portugal, Mônaco). Como a crase indica a fusão de dois aa, só os acompanhados podem ser antecedidos do acento grave. Há jeito pra lá de divertido de saber se o pequenino tem vez:
Se, ao voltar, volto da, Crase no a. Se, ao voltar, volto de, Crase pra quê? Tira-teima
Vou a Cuba? Vou à Cuba? Volto de Cuba. (Se, ao voltar, volto de, crase pra quê?): Vou a Cuba.
Vou a China? Vou à China? Volto da China. (Se, ao voltar, volto da, crase no a.): Vou à China.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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