Sai dia, entra dia, a história se repete. Desvendam-se esquemas montados para assaltar os cofres públicos. Eles têm um denominador comum — os intermediários. Podem ser doleiros, empresas, escritórios de advocacia. Todos conjugam o verbo intermediar. Ele, como os profissionais da corrupção, é cheio de manhas. Uma delas: a conjugação.
Intermediar pertence à gangue do MARIO. O nome da perigosa organização se formou com a letra inicial dos membros que a compõem: mediar, ansiar, remediar, intermediar e odiar. Todos obedecem ao chefe. Odiar manda. Os outros vão atrás.
Conjugam-se do mesmo jeitinho: odeio (medeio, anseio, remedeio, intermedeio), odeia (medeia, anseia, remedeia, intermedeia), odiamos (mediamos, ansiamos, remediamos, intermediamos), odeiam (medeiam, anseiam, remedeiam, intermedeiam). E por aí vai.
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