Vênus nasceu no mar. Era bonita e branca como a espuma que as ondas fazem. Assim que veio ao mundo, os ventos da primavera sopraram e a levaram para a ilha de Citera. Lá, vestiram-na, enfeitaram-na e a mandaram para o Olimpo, lugar onde vivem os deuses. A presença dela era sinal de graça, prazer e amor.
Um dia, Vênus conheceu Vulcano, o deus do fogo. O homem era muito feio. Os dois se casaram. Mas, logo, logo, a bela partiu pra outro. Começou a paquerar Marte, o senhor da guerra. Eles se encontravam escondidinhos pra ninguém descobrir.
O deus Sol viu os dois aos beijos e abraços. Fofoqueiro, contou pra Vulcano. O maridão jurou vingança. Fabricou uma rede mágica invisível. Quando Vênus e Marte dormiam, jogou-a em cima deles. Os dois ficaram presos. Vulcano chamou os deuses para testemunharem a traição. Chateada, Vênus se mudou para a ilha de Chipre. Mora lá até hoje com um montão de apaixonados.
Uma é a outra
Vênus para os romanos. Afrodite para os gregos. Palavras ligadas à deusa do amor remetem à sexualidade. É o caso de afrodisia (excitação sexual exagerada) e afrodisíaco (excitante).
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