Quem conta um conto aumenta um ponto? Nem sempre. Às vezes aumenta muitos. Tantos que obrigou a língua a criar uma figura de linguagem. É a hipérbole. Ela tem uma marca. É exageraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada. “Chorei rios de lágrimas”, diz a apaixonada ao perder o amado. “Carrego o peso do mundo”, lamenta-se o eterno cansado. “Estamos mortos de fome”, reclamam os comilões famintos.
A Lídia Gonçalves é chegadinha a uma hipérbole. Adora o ‘estar morta de’. Mas tem uma dúvida. Deve dizer ‘estou morta de cansaço’ ou ‘estou morta de cansada’? A resposta: morta + de + substantivo. Duvida? Basta lembrar-se do morto de frio, morto de sede, morto de calor. E, lógico, morto de cansaço.
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