Hífen é castigo de Deus. São tantas regras e tantas exceções que até o Senhor tem dúvida na hora de usar o tracinho. Mas Ele é generoso. Põe à disposição dicionários e gramáticas que nos tiram da enrascada. Mas, sem obras de consulta por certo, guarde estas três regras de ouro. Elas se referem aos prefixos.
1. O H é majestoso. Não se mistura. Diante dele, o hífen pede passagem: super-homem, anti-higiênico, sobre-humano.
2. os iguais se rejeitam. O hífen evita curtos-circuitos: anti-inflamatório, super-região, contra-ataque.
3. os diferentes se atraem: autoescola, contrarregra, minissaia.
Há exceções? Há. Os prefixos co- e re- têm alergia ao hífen. Com eles, é tudo colado: coordenação, corréu, reeleição, reinstalação. E por aí vai.
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