Dia das Mães tem muitos significados. Para uns é sinônimo de presentear. Eles fazem a festa do comércio. Restaurantes ocupam as mesas. Lojas batem recordes de vendas. Hotéis esgotam a lotação. Para outros é oportunidade de homenagear quem lhes deu a vida. Eles conjugam o verbo esbanjar. Esbanjam flores. Esbanjam elogios. Esbanjam juras de amor. Esbanjam abraços e beijos.
Há também os indiferentes. Cheios de culpa por ignorar a criatura que os abrigou no útero, eles aproveitam pra ventilar a consciência. Dão um telefonema. Ou mandam uma cesta de café da manhã. Ou contratam flores. Em suma: sonegam a presença, mas limpam a barra até o próximo ano.
Na boca do povo
Vamos combinar? Mãe é pra lá de importante. Ela tem útero. Gera e dá à luz crianças que virarão adultos que obedecerão à ordem do Senhor: “Crescei e multiplicai-vos”. Sem ela, cadê a continuação da espécie? Não é por acaso, pois, que a senhora da vida caiu na boca do povo. Eis provérbios de Europa, França e Bahia: “Só existem duas opiniões — a da mãe e a errada.” “Mãe só tem uma.” “Em coração de mãe sempre cabe mais um.” “Coração de mãe não se engana.” “Amor de mãe não envelhece.” “Quem os meus filhos beija a minha boca adoça.” “Mãe magra cria filho gordo.” “Se quer conquistar a mãe, elogie o filho.” O Talmude ensina
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