O presidente eleito tomará posse em 1º de janeiro. Estamos, pois, a pouco mais de dois meses de ter novo inquilino no Palácio do Planalto. Atenção à contagem de tempo. O passado exige o verbo haver. O futuro dispensa-o: A campanha começou há mais de dois meses. Há anos ouço os nomes de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. A posse será daqui a pouco mais de dois meses. Estamos a poucas horas de conhecer quem governará o Brasil nos próximos quatro anos.
Olho na redundância
A contagem de tempo arma ciladas. Uma delas: forma pleonasmos com a naturalidade de quem dá bom-dia ao entrar no elevador. Na contagem de tempo, o verbo haver indica passado. A preposição atrás também. Dizer “há dois anos atrás”? Nãooooooooooooo! Juntar os dois é redundância. Melhor ficar com um ou outro: Há dois anos, o Brasil teve eleições municipais. Dois anos atrás, o Brasil teve eleições municipais.
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