Li a seguinte frase de Nietzsche: “É preciso ter em mente que nenhum de nossos atos se perdem no esquecimento, ao contrário, ecoam na eternidade através de suas conseqüências e do exemplo que imprimem nos corações e mentes”. Chamou-me a atenção o fato de que o verbo “perdem” se encontra no plural, juntamente com “ecoam” e “imprimem”. Percebi certo contraste de idéias, já que a primeira tem caráter negativo, enquanto as duas últimas têm valor positivo. Mais: creio que faltou lógica na construção do período. Para corrigi-lo, pensei em algo como: É preciso ter em mente que nenhum de nossos atos se perde no esquecimento. Ao contrário, eles ecoam na eternidade por intermédio de suas conseqüências e do exemplo que imprimem em corações e mentes. Que tal?
São as traduções malfeitas, não? Você tem razão ao corrigir a concordância verbal. Nenhum, seguido de nome ou pronome no plural, exige o verbo no singular: Nenhum dos candidatos alcançou a nota mínima. Nenhum de nós viajou neste fim de semana. Nenhuma das cantoras compareceu ao espetáculo. Acertou também ao especificar o sujeito dos dois verbos seguintes. O pronome eles deu uma senhora ajuda à elegância da frase – evitou a repetição de atos. O ponto merece nota 10. A pausa torna o texto mais claro e fácil. O leitor, homenageado, agradece.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…