A campanha eleitoral está em alta. A frase que mais se ouve e lê é esta: “Vota Brasil”. Cadê a vírgula? A questão encuca Gean Carles, que a apresentou no post anterior.
A vírgula? O gato comeu. O bichano deve estar escondido pelos cantos do tribunal eleitoral. Que tal obrigá-lo a devolver o sinalzinho? Ele é pra lá de importante. Separa o vocativo, o termo mais elitista da oração. Esteja onde estiver, o sangue azul aparece isolado. Na dúvida, basta antecedê-lo do pequenino ó. Se couber, venha, vírgula: Vota, (ó) Brasil. (ó) Brasil, vota. Pra frente, (ó) Brasil. (ó) Brasil, pra frente. Tu, (ó) covarde, meu filho não és. (ó) João Marcelo, entre. Vai chover.
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