A Câmara fez o que tinha de fazer. Cassou o mandato do deputado André Vargas. O paranaense era vice-presidente da Casa do Povo. Num arroubo ingênuo, fez o gesto dos mensaleiros quando foram presos — levantou o punho fechado em sinal de desafio. Pra quê? Chamou a atenção de amigos, inimigos e muristas. Vieram à tona as ligações dele com o doleiro Alberto Youssef — afundado até o pescoço no lamaçal da Petrobras.
Depois de idas e vindas, Vargas perdeu o cargo, o gabinete e a excelência. A imprensa noticiou, claro. Mas repórteres pisaram a bola. Confundiram duas palavras pra lá de parecidas. Uma: mandato e mandado. A outra: cassar e caçar. Vale lembrar: mandato é representação. Mandado vem de mando. É ordem. Caçar é perseguir. Cassar, privar de direitos políticos: A Câmara cassou o mandato de André Vargas. O juiz expediu mandado de prisão. Os ingleses caçam raposas.
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