Tudo começou com o movimento feminista. Nos anos 60, as mulheres foram à luta. Queriam os mesmos direitos dos homens. Abusaram dos trajes masculinos. Desfilaram barrigas grávidas. Queimaram sutiãs em praças públicas. Valeu. Chegaram lá.
Insatisfeitas, partiram pra outra. O alvo foi a língua. “O português é machista”, disseram elas. Por quê? Ao englobar os gêneros, a palavra fica no masculino plural. “Meus filhos”, por exemplo, inclui filhos e filhas. “Os devedores” abarca devedores e devedoras. E por aí vai. Exigiram a marca da fêmea: todos e todas, amigos e amigas, senador e senadora.
A língua é machista? Nada mais injusto. A coitada nem marca o masculino. O “o” não caracteriza o sexo forte. É a vogal temática da palavra. Opõe-se ao “a”. O a sim, denuncia o feminino. O mesmo ocorre com professor & cia. Eles pertencem ao sexo masculino porque se opõem às formas professora & cia.
Resumo da opereta: A língua não está nem aí pro masculino. Só marca o feminino. A mulher ignora o privilégio.
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