As ruas viraram salão de festa. Ondas de pessoas se dirigem para pontos estratégicos. O poder é o alvo. Prefeituras, palácios, assembleias legislativas, câmaras de vereadores funcionam como ímã. As manifestações crescem dia a dia. Cadê os eleitos? Fazem-se de mortos. Caladinhos, esperam a tempestade passar.
Não passou. Pressionada, Dilma apareceu na telinha. Vestida de amarelo e pra lá de maquiada, falou durante 10 minutos. Deu razão aos manifestantes, puxou as orelhas dos vândalos e disparou promessas. Não convenceu. Voltou à carga. No encontro com os governadores, anunciou “plebiscito popular”.
Ops! Sua Excelência fez o que os políticos mais sabem fazer. Falou além dos limites. Resultado: pisou a língua. Plebiscito popular joga no time do subir para cima, descer pra baixo, adiar pra depois, elo de ligação. Só se sobe pra cima, só se desce pra baixo, só se adia pra depois. Todo elo é de ligação. E, claro, todo plebiscito é popular. Basta convocar plebiscito.
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