O João pensou, pensou, pensou. Depois, ficou encucado. O uso do “particularmente” na expressão “eu, particularmente, acho” não é demais? Sobra?
Sobra. O eu já é particular. Sabe o que mais? O acho também excede. Com ele, o enunciado vira achismo. Fica fraco, sem seriedade. Experimente começar a frase sem o “eu acho que”. Ela fica enxuta e convincente:
(Eu acho que) O país vai crescer se forem aprovadas as reformas modernizadoras.
(Eu acho que) O comércio deve vender mais este ano do que no ano passado.
Viu? Opinião é uma coisa. Achismo, outra.
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