Brasília está em chamas. O fogaréu se espalha Brasil afora. De norte a sul do país, só se fala naquilo — o futuro do governo Dilma. A presidente cai ou fica? Há pressão dos dois lados. Uma é pra lá de divertida. Trata-se dos patos da Fiesp. A Federação das Indústrias de São Paulo povoou o gramado do Congresso de simpáticas aves amarelinhas. Uma frase resume a ideia da campanha: “Chega de pagar o pato”.
O período desperta curiosidades. Perguntas pululam aqui e ali. A que mais se ouve é esta: “Qual a origem da expressão pagar o pato”? Dizem que a história é contemporânea do rascunho da Bíblia. Uma bela mulher queria comprar um pato. Mas, sem dinheiro pra pagar a mercadoria, aceitou trocar a ave por um namorico com o vendedor.
Assim fez. Quando saía da loja, o maridão apareceu. O comerciante quis tirar vantagem. Apresentou a conta. O homem desembolsou a graninha e se foi feliz da vida. Daí por que pagar o pato passou a significar fazer papel de tolo, pagar para que os outros aproveitem, arcar com as responsabilidades alheias. Cá entre nós: você já pagou o pato? Eu já.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…