A língua é versátil que só. Com ela não há engessamentos. Um fato novo surge? Cria-se nome para designá-lo. O dinheiro da corrupção passa pelas contas de Marcos Valério? Não deu outra. Nasceu o valerioduto. Dimas Toledo participa de esquema semelhante? Eis o dimasduto. O Dnit é sumidouro do dinheiro público? Virou Dnitduto.
O trio tem um ponto em comum. É o sufixo duto. As quatro letrinhas vêm do latim. Lá e cá querem dizer canal, conduto. Daí oleoduto, gasoduto, aqueduto, aeroduto. Valerioduto é o canal por onde escorre o dinheiro da corrupção. Dimasduto também. Dnitduto idem. Haverá outros? Faça a sua aposta.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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