“O povo cubano quer tomar café da manhã, almoçar e jantar. O regime castrista não dá conta de satisfazer as necessidades básicas da população. Faliu.” Verdade? Pode ser. O indiscutível é isto — falir joga no time dos preguiçosos.
Defectivo, só se flexiona nas formas em que aparece o i depois do l (falimos, falis, fali, falia, falira, falirá, faliria). Sabe a razão da manha? Se ele abrir as porteiras para o a, e ou o, será confundido com falar (falo, fale, fala). Já imaginou? Ninguém quer perder a personalidade.
Sobretudo se a língua, pra lá de rica, oferece outras possibilidades de substituir as formas inexistentes: abrir falência, quebrar. Mais: no sentido de quebrar financeiramente, falir rejeita complemento. Por isso, ninguém pode “falir uma empresa ou um país”. Pode fazer uma empresa ou um país quebrar.
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