Brasília é muito particular. Não é estado. É o Distrito Federal. O Legislativo é meio câmara de vereadores e meio assembleia legislativa. Daí chamar-se Câmara Legislativa. Os representantes não são deputados estaduais. São deputados distritais.
Durante muito tempo, a Câmara Legislativa funcionou num prédio alugado, mixuruuuuuuuuuuuca. Há dois anos, mudou-se pra endereço pra lá de chique. É vizinha do Palácio do Buriti e do Palácio do Tribunal de Justiça do DF. Pra fazer bonito, escreveu na parede lateral recado visível a quem passa pela rua. “Entre que a casa é sua”, diz o texto.
“Cadê a virgula?”, perguntam os cidadãos que estudaram nos tempos em que o professor ensinava e o aluno aprendia. Eles sabem diferenciar as orações coordenadas explicativas das subordinadas adverbiais causais. É fácil como tirar doce de bebê.
As explicativas vêm depois de ordem ou pedido. Isolam-se sempre por vírgula: Feche a porta, que está ventando muito. Por favor, abra a janela, porque está quente aqui dentro. Faça silêncio, que seu pai está dormindo.
Não é ordem nem pedido? Então a causal pede passagem. Xô, vírgula: Cheguei tarde porque perdi o ônibus. Não trabalhei na quinta-feira porque a estrada foi fechada pelos grevistas. Escrevo porque tenho o que dizer.
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