O assunto da semana? Ele mesmo: o anúncio de privatização da Eletrobras. Os mercados se assanharam. A Bolsa subiu. Os brasileiros acenderam a esperança de fim dos apagões e do aumento das tarifas. Mas, acima de tudo, pintou questão pra lá de debatida. Por que a estatal dispensa o acento? Oxítona terminada em a (seguida ou não de s) deveria exibir um grampinho como está, estás, sofá, sofás, gambá, gambás.
História semelhante se passou com a Petrobras. Ela nasceu obediente às regras gramaticais. Mas cresceu e quis aparecer. Como se tornou internacional, precisava se aproximar do inglês. A língua de Shakespeare não perde tempo com agudos, graves ou circunflexos. Eletrobras, Radiobras & cia. foram atrás. Adeus, grampinho!
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