Inácio Navarro, de Brasília, escreve: “Me surpreendi com o título na página 30 do caderno de economia do CB de hoje, 23/10. Ao ler “Crédito para famílias em queda”, fiquei matutando qual o perfil das famílias que estariam em queda. Preocupado, analisei a situação da minha própria e, felizmente, cheguei à conclusão de que a minha não está em queda. Matutando mais ainda, fiquei imaginando pais, mães, filhos, cachorros e papagaios se esborrachando no chão com essa queda familiar. Qual a causa? Seria um piso ensaboado? Um degrau quebrado na escada? Um barranco levando morro abaixo a casa com seus moradores? E, logo após a queda, o governo salvador oferecendo crédito para os sobreviventes…
Salvou-me a proatividade de meu filho Eduardo, que, em seus 12 anos de experiência, esclareceu:
— Pai, é só mudar a colocação do termo ‘em queda’ para logo após o crédito.
Consertei e concertei com meu pimpolho: “Crédito em queda para famílias”. Bem melhor, suspirei aliviado.”
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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