Quem diria! Os depoimentos na CPI batem recordes de audiência. Os brasileiros se divertem com a saia justa de convidados e convocados. Há de tudo. Cachoeira & gangue deram show de mudez. Os governadores, ao contrário, falaram quase 10 horas. Ufa! Exposições, perguntas e respostas mostraram pormenor pra lá de importante. Os homens se preocuparam com o conteúdo. Mas deixaram a língua de lado.
Concordâncias, regências, flexões verbais apanharam até sangrar. Nem o nome do estado de Marconi Perillo escapou. Foi um tal de “o Goiás”, “do Goiás”, “no Goiás” que muitos se queixaram de otite. A causa: Goiás joga no time de Sergipe, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É a equipe sem-artigo. Com ela o pequenino não tem vez.
Para marcar gol, governador, deputado, senador e gente como a gente devem respeitar a regra. Assim: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul sobressaem no agronegócio. Perillo nasceu em Goiás. Gosto de Goiás. Moramos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul durante cinco anos.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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