“Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que imagina nossa vã filosofia”, disse Shakespeare. Ele devia estar pensando na concordância do é bom, é proibido, é feio, é necessário, é preciso & cia. A danada tem manhas. O adjetivo pode ficar invariável ou flexionar-se. Depende do recado.
O imutável tem vez quando se deseja fazer referência de modo vago e geral. No caso, o sujeito não vem acompanhado de artigo: É necessário paciência. É proibido entrada. É perigoso mudanças. Água é bom. Não é necessário inspetoras na escola.
Quando o sujeito recebe determinação, cessa tudo que a musa antiga canta. A concordância entra na vala comum. Esta cerveja não é boa para a saúde. Aquelas pimentas são boas para a circulação. É necessária a paciência de Jó. É proibida a entrada.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
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