A língua se parece com os falantes. Cheia de caprichos, tem preferências e caprichos. Tem, também, amigos e inimigos. O sujeito serve de exemplo. Mandão, forçou o verbo a concordar com ele. Não satisfeito, cortou relações com a preposição. A maior inimiga: de. Diante da monossilábica criatura, fica uma lá e outro cá. É a tal história conhecida em Europa, França e Bahia: dois bicudos não se beijam.
Pra lá de elitista, o sujeito não se mistura nunca com a preposição. Por isso, antes dele, a combinação da preposição com o artigo ou pronomes não tem vez. Fica um lá e outro pra cá: Os trabalhadores descartam a hipótese de o governo (sujeito) suspender o reajuste de salários. Apesar de o ministro (sujeito) negar, é certa a edição de nova medida provisória. A fim de o povo (sujeito) se familiarizar com a economia de água, ampla campanha foi veiculada pelos meios de comunicação de massa. Apesar de essa informação (sujeito) ter sido confirmada… A fim de ele (sujeito) continuar no páreo..
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…