“Nossa! Que palavrinha difícil! É parachoque ou para-choque? Em pesquisa encontrei as duas formas”, escreve Bia. A reforma ortográfica mirou a família “para”. Pensou, pensou e decidiu. Só cassou o hífen de paraquedas e família (paraquedista, paraquedismo). Os demais membros do clã mantêm o tracinho: para-choque, para-lama, para-chispas, para-raios.
*** “Canal de TV anuncia programa com o título `O mundo sem ninguém´. Estranhei. Ninguém quer dizer sem pessoa, certo? O melhor não seria `O mundo sem alguém´? Ou ainda: `O mundo com ninguém?´, quer saber Renata Amaral. O português é língua pra lá de brincalhona. Quer um exemplo? Pois sim quer dizer não. E pois não quer dizer sim. Nossa linguinha aceita a dupla negação. Por isso a gente diz “não vi nada”, “não vi ninguém”. Diz com a mesma desenvoltura “mundo sem ninguém”.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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