O dólar está nas alturas? Está. Muitos não estão nem aí pra subida da verdinha. Não planejam viagens ao exterior nem ambicionam produtos importados. Pensam, por isso, que podem ficar despreocupados. Bobeiam. A disparada da moeda americana é democrática. Bate no bolso de ricos e pobres.
Exemplos não faltam. Um deles: o pãozinho nosso de todos os dias. A gostosura que frequenta a mesa acompanhada de manteiguinha jeitosa vai ficar mais cara. Que coisa! É que a farinha de trigo vem de fora. Paga-se com dólar. Com os mesmos reais, compram-se menos unidades. Convém, pois, lembrar-se de manha pra lá de sofisticada da palavra.
O plural de pão é pães. O de pãozinho, pãezinhos. Viu? A flexão do diminutivo obedece a esta caminhada:
1º passo: o plural da palavra primitiva (pães) 2º passo: a retirada do s (pãe) 3º passo: o acréscimo do sufixo -zinhos (pãezinhos)
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