De um lado, os professores. De outro, o governo de Brasília. Os mestres exigem cumprimento do acordo firmado com o GDF. O GDF diz que não tem dinheiro pra pagar. Escolas fecharam as portas. A Justiça julgou a paralisação ilegal. Os grevistas recorreram. Enquanto o Judiciário não dá a última palavra, eles não voltam ao trabalho. Na concentração, fecharam via importante da capital. A polícia chegou. Bateu, atirou spray de pimenta e prendeu.
O confronto trouxe um verbo ao cartaz. É prender. Com ele, os particípios preso e prendido . Quando empregar um e outro? É fácil. Olho no auxiliar. Com ser e estar , preso pede passagem. Com ter e haver , prendido: Professores foram presos. Professores estão presos. A polícia tem prendido professores. A polícia havia prendido professores.
Vamos combinar? Prender professor é pra lá de triste. Lugar de professor não é cadeia. É sala de aula. Ali está o aluno — o grande perdedor do embate governo e sindicato. Que tal conjugar o verbo flexibilizar? Como diz o outro, dois duros não fazem bom muro.
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