Mensagem
Dad Squarisi
— Esta não é uma cidade do tamanho do homem, comentou o turista alemão.
Do alto da torre, lá pelos idos de 1970, o professor da Universidade de Berlim admirava Brasília. Ou melhor: espantava-se com a cidade. Sob o sol impiedoso, poucas pessoas atravessavam o Eixo Monumental. Muitos carros iam e vinham.
Depois de uma pausa, completou:
— Falta sombra, faltam praças, faltam bancos para o pedestre descansar.
Anos depois, fui a Berlim. Entendi, então, o comentário. A capital da Alemanha tem muitos parques. Bem cuidados, oferecem bancos confortáveis, canteiros floridos e árvores bondosas. Não há quadra sem lugar de descanso convidativo. Os ônibus, pontualíssimos, têm degraus rebaixados, assentos dignos de avião e TV a cabo para amenizar o percurso. O metrô segue a mesma receita. Reserva espaço até para transportar bicicletas que circulam em ciclovias limpas e seguras.
Hoje, 40 anos depois, o turista alemão faria outro comentário sobre nossa capital? Digo que não. Brasília continua com a mesma filosofia — esquecida do homem.
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