“Pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica”, disse Bolsonaro no discurso de posse. Acertou na meta. Bobeou no tempo verbal. O português tem duas formas de indicar o porvir. Uma: futuro simples (priorizarei, priorizará, priorizaremos, priorizarão). A outra: futuro composto, formado com o presente do indicativo do verbo ir + o infinitivo do verbo principal: vou viajar, vamos vender, vão sair.
Bolsonaro trocou o presente pelo futuro. Disse “irá priorizar”. Nada feito. Melhor: Pela primeira vez, o Brasil vai priorizar a educação básica.
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