A troca do diretor-geral da Polícia Federal foi o pomo da discórdia. Bolsonaro queria substituí-lo. Moro queria mantê-lo. No sai, não sai, ambos saíram. O fato virou manchete. Com a notícia, pintou a polêmica. Uns escreveram o cargo em disputa com hífen. Outros sem. E daí?
A reforma ortográfica uniformizou o emprego do hífen com o adjetivo geral. Geral sempre pede o tracinho: secretário-geral, diretor-geral, coordenador-geral, orientador-geral, procurador-geral.
Olho vivo
Se o cargo tiver certidão de nascimento escrito sem hífen, permanece sem tracinho. Como no jogo do bicho, vale o que está escrito.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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