“Por que tra-i-dor e tra-i-ção não ganham acento?”, pergunta Felipe. E explica: “As duas palavras parecem se encaixar na regra da quebra de ditongo.”
Na acentuação gráfica, existe uma regra que manda em todas as outras. Ei-la: o acento indica a sílaba tônica da palavra. Por isso só recai na fortona.
Para ganhar o grampinho na quebra de ditongo, o i faz longa caminhada. Antes de tudo, tem de ser o titã da sílaba. Depois, precisa preencher três condições. Uma: ser antencedido de vogal. Outra: formar sílaba sozinho ou com s. A última: não ser seguido de nh.
É o caso de sa-í-da, e-go-ís-ta, tra-í, tra-ís-te. O i de tra-i–dor e tra-i–ção atende as três exigências. Mas ignora a principal. O coitado não aparece na sílaba tônica. É fraco como recém-nascido prematuro
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