Hugo Chávez seria embalsamado. Teria o destino dos faraós, de Mao, Lenin, Evita Perón. Nada mal. Seria uma glória deixar o corpo à mostra, com aparência de vivo. Mas, como diz o outro, o homem põe e Deus dispõe. As providências vieram tarde. Abortaram o sonho.
A GloboNews aproveitou a oportunidade. Fez bela reportagem sobre personagens que, ao longo da história, receberam tal homenagem. A pesquisa séria, as imagens atraentes e a narração perfeita tiveram um senão — o tropeço na formação de palavras. A reportagem falou em “embalsamento”. Bobeou. O prefixo -mento se acrescenta ao radical do verbo. Assim: embalsamar (embalsamamento), banir (banimento), casar (casamento).
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