Páscoa é palavra hebraica. Quando veio ao mundo, escrevia-se Passach. Queria dizer passagem. Várias línguas pegaram carona no vocábulo. O espanhol escreve Pascua. O italiano, Pasqua. O francês, Pâques.
O vocábulo nasceu das 10 pragas que, segundo a Bíblia, castigaram o Egito. A décima era de arrepiar os cabelos. Um anjo exterminador tinha missão pra lá de triste. Deveria matar o filho mais velho de cada família. Dito e feito. Mas, ao chegar à casa dos judeus, passava por cima. A meninada escapou.
Passach tem a ver com outra passagem. É a saída dos judeus do Egito. No país dos faraós, eles eram escravos. Ao voltar à terra prometida, tornaram-se livres. Passaram da escravidão à liberdade. Viva!
Os cristãos pediram a palavra emprestada. Designam, com ela, a ressurreição de Cristo. Jesus morre. Três dias depois, ressuscita. Passa da morte para a vida. Desde então, está no céu, sentado à direita do Pai. Amém.
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