Roldão Simas Filho leu o post sobre metáforas da cozinha. Achou-a leve. Legal para um dia de descanso. Como uma coisa puxa outra, lembrou-se de outras curiosidades da língua. Uma delas: a ligação dos humanos com os irracionais. É o caso de sobrenomes. Os cristãos-novos, por exemplo, trocaram o nome de família hebreu por denominação de animais.
Alguns se inspiraram em bichos poderosos (Falcão, Gavião, Leão, Lobo, Raposo). Outros, em criaturas domesticadas e inofensivas (Bezerra, Coelho, Cordeiro, Carneiro). Os modestos não foram esquecidos (Leitão, Pinto, Sardinha). Até os amedrontadores e repugnantes tiveram vez (Aranha, Rato, Barata). “Há, comenta Roldão, “ilustres famílias com nomes paradoxais como Carneiro Leão.”
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