O bebê chega. É uma festa. A criaturinha é tão dependente, tão dependente que todos querem protegê-la. Quando cresce um pouquinho, ganha cadeirinha no carro. Os pais, cobras criadas, sabem que não basta dirigir bem. É importante dirigir pelos outros. Tomam, então, precauções. A mais comum: afixar um adesivo em lugar bem visível no vidro. O recado: bebê a bordo.
Para o alerta surtir efeitos, uma condição se impõe — cuidar da língua como se cuida do bebê. A bordo não aceita crase nem a pedido do filho amado acompanhado de sorriso desdentado. A razão: bordo é substantivo masculino. Com ele, o grampinho não tem vez.
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